segunda-feira, 16 de março de 2009

Terceiro-mundização das potencias mundiais


A seguradora Norte-americana AIG, uma das vedetes da "CriSe" internacional, recebeu alguns bilhões de dólares do governo de Barack Obama, como parte do pacote de recuperação, plano este que em grande parte ajudou Obama a se eleger.

Muito bem, a direção do grupo anunciou o pagamento de bonificações para os executivos da empresa... vocês imaginam a quantia. Ou seja, o grupo responsável pela falência da empresa, recebeu dinheiro público e distribui o dinheiro entre si. Esta não é uma noticia vamos assim dizer chocante, abaixo da linha do equador, porém, uma empresa passando a perna no presidente dos EUA, este tipo de coisa não se comentava... ou até, não acontecia?!?!? ....  

Não. Sempre aconteceu, porém a novidade é o fato do governo precisar do dinheiro, de repente o governo americano se deu ao luxo de cobrar algum empréstimo, de mostrar serviço, e recorrem às medidas estatais.... sim aquelas medidas que sempre tentaram evitar por aqui abaixo do equador, que sempre desencorajaram não é, porque... não é coisa de economia desenvolvida, arrojada, liberal...  Maaaas, né, a coisa desandou por lá e o governo teve que fazer como na colônia sabe, o cofre tá meio vazio então vamos contar os centavos... O problema é que os empresários também fizeram como na colônia, e agora Obama, vai reclamar do empresariado? vai ser chamado de populista pela midia? vai remarcar preço? 

Não existe crise enquanto há reservas no governo, desde quando não crescer de modo estrondoso é crise? estamos apenas distribuindo as reservas federais, obviamente não com o trabalhador que está sendo demitido, mas os pacotes continuam indo para os grandes, em vez de ir para empresas menores, sérias e com vontade e ânimo de crescer, ou para novas iniciativas... ahhahahah Ah seu Obama que pacote de merda é este? Vamos praticar roleta russa no mercado, culpar o Bush e deixar o bonzinho do Obama concertar, ai jogamos roleta denovo, crescemos denovo, culpamos outro presidente e colocamos um mexicano, e ai e ai...

(este é o pensamento Norte-americano que fotografei na minha roliflex)

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