quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Do ver para o fazer


Uma prova de que nascemos aptos ao conhecimento é o prazer que temos através da percepção (Isto é de Aristoteles)


Observar o mundo é como dormir duas vezes... e dormir para sempre é o mundo do cientista.
(Isto é o contrário de Platão, de certo modo)

A observancia, e a obediência de se sentar e escutar e aprender o que o professor ensina.
A complacência em acordo, da obra de arte, é se sentir conhecendo e progredindo, mas sempre em torpor negativo e certo.

Podemos nos compor destas experiências e elas tocarem ao solo do que nunca alcançaríamos se fossemos apenas nós mesmos. Em certas horas apenas um vento, mas em um ponto tudo começa a se locomover a um só lugar, nem sabíamos, tudo costura um conhecimento ainda incerto, estamos ansiosos, e mais prazer brota deste estado, deste susto, e denovo tudo vai ser.

Estes objetos estão no mundo, todos os que vão cabendo, e o ver é infinito, não há passagem para o fazer. Aprender é este dever natural e certo, obediente, constante, progressivo.

Fazer é esta obstinação não-natural, incerta, desobediente, inconstante, não-hierárquica que provoca meu julgamento e minha moral, uma cobrança de seu próprio ticket!

Estamos muito certos de ver, pois a admiração é para este mundo assim como a felicidade não é.

São deveres diabólicos. E sob o sol as vezes selamos certos compromissos, para os olhos dos outros.