quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tradições Brasileiras - 1.1 (Continuação... comece embaixo!)

(Não comece aqui, leia primeiro Tradições Brasileiras 1, logo abaixo...)


Já as mulheres se recolhem à igreja, rejeitam seus esposos, as vezes antes de qualquer traição daquele, adoecem seus corpos, amaldiçoam seus filhos, se entregam à exploração dos recursos financeiros do esposo.


Parece um retrato do século passado? sim, e de tantos outros séculos atrás, mas a sociedade se tornou laica, e carregar estes fardos se torna a cada ano, a cada série da escola, a cada liberdade concedida à sociedade uma tarefa mais e mais macabra, ela explora, assim como o preso no presídio, os conflitos de poder psicológico, a exploração da culpa alheia e todas as invirtudes pertinentes a união de duas pessoas, e do estabelecimento da geração de outras.


A família, graças ao bem, está se desagregando, infelizmente de maneira irresponsável, pois o problema não foi sanado, ele está a tal ponto que os elementos não se unem nem pela culpa, estão sedentos de vingança e sadismo.


A sociedade agora vai ter que inventar o afeto, a família está ruindo, e a única coisa que poderá vir em seu lugar é o estabelecimento de relações e instituições baseadas no afeto.

Muito me agrada ver uma lei recém discutida que vem a obrigar os pais a indenizarem e a responder legalmente por abandono, falta de acompanhamento e falta de afeto com os filhos. Se não sabem fazê-lo, que façam em nome da lei, que o ato forçado se torne habito nas próximas gerações e que o hábito se torne um campo de expressão.


Mas antes, tudo vai ruir, recomendo nos guiarmos pelas amizades, pois que é a única instituição que ainda resiste, quanto a laços de sangue, desistam da dor e não se esquivem das responsabilidades com os filhos.

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